Por Gustavo Ribeiro

Liberação de capital estrangeiro e cobrança por bagagens ainda não foram suficientes para atrair companhias aéreas estrangeiras para o mercado doméstico brasileiro [...]

Ainda, porém, há resistência por parte das possíveis entrantes. Os custos de operação de uma companhia aérea no Brasil são, geralmente, mais altos do que em mercados consolidados e mesmo na comparação com países da América latina, onde empresas low-cost já abocanham fatias significativas do transporte aéreo doméstico – no México a participação delas supera os 70% e no Chile atinge os 40%.

“A liberação de capital estrangeiro foi um passo importante. Até havia investimento estrangeiro, mas minoritário e com a administração na mão de brasileiros. Mas talvez isso não seja o suficiente para atrair as companhias aéreas estrangeiras para operarem voos domésticos no Brasil”, opina o sócio da área de Infraestrutura do Machado Meyer Advogados, Fabio Falkenburger. “Os obstáculos para os entrantes são os mesmos obstáculos que as companhias aéreas que operam no Brasil já enfrentam”, segue.

Jornal Gazeta do Povo
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