O curso "blended" tende a ser mais barato do que o presencial em tempo integral. Além disso, quem vai para um MBA "full time" no exterior também precisa colocar no orçamento despesas com moradia, alimentação, locomoção, material e lazer.Viver na Espanha custa em torno de _ 1.000 ao mês (R$ 2.410), segundo a IE. A Insead, da França, estima que o estudante gaste _ 2.150 (R$ 5.183) mensais naquele país. Nos Estados Unidos, o cálculo das universidades fica em torno de US$ 2.500 (R$ 4.413) por mês.Como alunos de MBAs de período integral não dispõem de tempo para trabalhar, as instituições de ensino têm um departamento de bolsas e suporte financeiro.Uma dica é consultar os sites das escolas; a maioria tem estimativas de gastos anuais. Alguns mostram tabelas comparativas entre os cursos da universidade.Outra possibilidade é obter subsídio da empresa onde trabalha. Organizações como Petrobras, Gerdau, Citibank e Machado Meyer Advogados dão esse tipo de benefício a funcionários considerados de "alto potencial".Em contrapartida, fazem algumas exigências -por exemplo, que o executivo permaneça na companhia por um período de seis meses a dois anos, em geral.OUTRAS CULTURAS O administrador Filipe Benato Jerônimo, 32, usou suas próprias economias para bancar o curso da Iese, na Espanha, concluído há cerca de três meses.Ele avalia que o gasto valeu a pena, pois conseguiu a transição de carreira desejada. "Também queria contato com outras culturas."Consultores de RH consideram positiva a experiência em outro país. Para Jeffrey Abrahams, sócio-fundador da Abrahams Executive Search, os cursos internacionais têm metodologia e modelos de gestão avançados.Mas "é preciso estudar em universidade conceituada", diz Jacqueline Resch, da Resch Recursos Humanos. (JV) (Folha de S. Paulo 16.10.2011/Caderno MBA pg.16) (Notícia na íntegra)