Neste ano, o tradicional coquetel de encerramento do CESA e do SINSA teve um sabor especial. Além de anunciar os vencedores do Prêmio Lumen, que contempla os escritórios de advocacia por boas práticas de gestão, responsabilidade social e atividades pro bono, o Centro de Estudos das Sociedades de Advogados comemora sete lustros.
Das inquietudes que perturbavam as sociedades de Advogados no início dos anos 80, nasceu a entidade. Questões como modernização, tributos, modelos de administração, regras de formação de sócios, dia a dia das sociedades e internacionalização passaram a ser discutidas pelos sócios das maiores bancas de SP.
As relações cotidianas serviram não só para aprimorar a gestão, mas criou uma bandeira ética: concorrentes unidos, cada um em seu segmento profissional ou especialidade, em prol de todos.À medida que o CESA cresceu, outros temas passaram a merecer atenção e foram criados os comitês temáticos. Hoje, ao completar 35 anos, o CESA comemora a existência de 16 comitês, mais de 1.000 sociedades associadas e representação em todo Brasil por meio de 16 seccionais. Para Carlos José Santos da Silva, o Cajé, atual presidente da entidade e sócio de Machado Meyer Advogados, “trabalhar pelas sociedades de Advogados é um ganha-ganha. Difundir as boas práticas das sociedades de Advogados torna a competição mais justa, cria-se um bom ambiente de trabalho.”
Durante o evento também foi lançado o "ANUÁRIO CESA 2018", que neste ano conta a história da entidade, reunindo depoimentos de importantes personagens que contribuiram para o crescimento do Centro de Estudos.
Prêmio Lumen
Os presentes ao evento conheceram também os vencedores da 2ª Edição do Prêmio Lumen, iniciativa que identifica boas práticas promovidas pelos escritórios de advocacia em áreas de gestão, responsabilidade social e atividades pro bono, disseminando as formas eficientes de realizá-las e que possam ser replicadas por outras bancas de Advogados. Criado pelo CESA - Centro de Estudos das Sociedades de Advogados em parceria com o SINSA - Sindicato das Sociedades de Advogados dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, o prêmio visa motivar o bem social, gerando impactos positivos na sociedade.
A primeira categoria anunciada foi a de Boas Práticas de Gestão. Concorreram sete escritórios e o vencedor foi o projeto “QUINTAS FILOSÓFICAS”, iniciativa que visa integrar e contribuir com o estudo continuado extrajurídico de todos Advogados, estagiários e colaboradores de Rubens Naves Santos Jr. Advogados. O segundo lugar foi para o “BMA EDUCAÇÃO”, que visa ao aprimoramento dos profissionais de BMA – Barbosa, Müssnich, Aragão por meio de uma universidade corporativa.
Na categoria Responsabilidade Social concorreram quinze escritórios e venceu o Siqueira Lazzareschi de Mesquita Sociedade Individual de Advocacia, com o projeto “Proteja-se dos prejuízos do cyberbullying”.
Por fim, na categoria Pro bono ganhou o “Innocence Project Brasil”, associação sem fins lucrativos que busca reverter condenações de inocentes pela justiça criminal brasileira. A organização é composta por Advogados que, para além da atuação em casos concretos, também pretendem direcionar o debate para as falhas estruturais e prevenção dos erros judiciários. Os responsáveis pelo projeto são os escritórios Rahal, Carnelós e Vargas do Amaral Advogados e Cavalcanti, Sion e Salles Advogados.
A entrega dos troféus foi feita pelos presidentes do CESA e do SINSA, Cajé e Luis Otávio e pelas autoridades: Marcos da Costa, presidente da OAB/SP, Claudio Lamachia, presidente do Conselho Federal da OAB e Torquato Lorena Jardim, Ministro da Justiça.
A comissão julgadora foi composta por Carlos Velloso, ministro aposentado, ex-presidente do STF; Clemencia Beatriz Wolthers, Conselheira Secional da OAB/SP, Presidente da Comissão das Sociedades de Advogados da OAB/SP, Diretora Executiva do CESA e sócia aposentada de Pinheiro neto Advogados; Elaine Saad; Fábio Prieto de Souza, desembargador federal do TRF3; Hélio Zylberstajn, Ph.D. em Relações Industriais pela Universidade de Wisconsin (EUA), professor da FEA/USP e Coordenador do Projeto Salariômetro da Fipe; Josie Jardim, diretora jurídica; Marcelo P. Binder, sócio da Prakse Consultoria Empresarial e diretor para o Brasil do Pipeline Leadership Institute (LPI); Márcio Chaer, Diretor da empresa Dublê Editorial que produz a revista eletrônica Consultor Jurídico e a coleção Anuário da Justiça; Marcos Roberto Fuchs, diretor executivo do Instituto Pro Bono e diretor adjunto da Conectas Direitos Humanos; Maria Alice Setubal (Neca Setubal), socióloga, doutora em Psicologia da Educação pela PUC-SP; Miguel Matos, editor do site Migalhas; e Mylene Ramos, juíza Federal do Trabalho.
Migalhas
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(Notícia na Íntegra)