A nova debênture de infraestrutura, cujo benefício fiscal é destinado ao emissor, completou seu primeiro aniversário sem que qualquer emissão tenha vindo a mercado. Em que pese o esforço de interpretação da nova lei ter consumido boa parte de 2024, a ausência de emissões frustra o mercado que via na nova debênture de infra mais uma alternativa para financiar grandes projetos e atrair o bolso do investidor institucionais. As condições atuais de mercado, fruto do juro alto que remunera as NTN-Bs e reduz o apetite por risco, principalmente de papeis de mais longo prazo, são inibidores do novo título. Na disputa com as debêntures incentivadas, lançadas em 2011 e com um mercado secundário estruturado, os papeis de infra representam um risco que, até aqui, ninguém comprou.
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(Capital Aberto - 13.02.2025)